Novo papa tem influência entre líderes mundiais | Foto: Divulgação.
A MORTE DO PAPA FRANCISCO, após 12 anos de pontificado, marca o fim de uma era para a Igreja Católica e abre caminho para uma nova liderança global que poderá ter impactos significativos no cenário geopolítico mundial. Ele poderá ser exatamente o preparador do cenário geopolítico que irá receber o grande líder que vai reger o mundo unificado, provavelmente a partir de meados de 2027, já que a Agenda da UNO pretende ser consolidada em 2030.
Jorge Mario Bergoglio, o papa Francisco, morreu na segunda-feira (21), aos 88 anos, em Roma. Segundo o Vaticano, a morte dele foi causada por um acidente vascular cerebral (AVC) e insuficiência cardíaca. Com isso, segundo uma determinada linha de interpretação da literatura apocalíptica, cumpre-se a ferida mortal, ou seja, o sistema globalista (em construção) seria e foi afetado. Mas essa ferida mortal seria e foi curada, isto é, foi eleito um novo papa que daria e dará prossecução ao projeto de unificação global.
Para Alberto Pfeifer, coordenador-geral do Grupo de Análise de Estratégia Internacional em Defesa, Segurança e Inteligência da Universidade de São Paulo (DSI-USP), o sucessor do papa Francisco assumirá uma posição central no reordenamento global.
Segundo Pfeifer, o novo pontífice terá o potencial de unir o mundo em torno de uma agenda comum ou, dependendo de seu perfil, agravar a fragmentação política mundial.
O papel da Igreja decaiu muito ao longo do século. A Igreja Católica já foi a principal entidade política no final do período romano. Na Idade Média, ela era a grande proprietária de terras e dona das riquezas. Além de tudo, o direito canônico era o direito que ordenava as relações sociais e entre países durante boa parte daquela época. Com o aparecimento dos Estados contemporâneos, a Idade Moderna, a ‘idade da razão’, o direito passou a lidar com as questões entre os cidadãos e dos estados, e dos países entre si”, explica.
“Mas o papel da Igreja continuou forte, principalmente no Ocidente e, mais que tudo, no momento contemporâneo da tecnologia da informação, a popularidade, o aspecto incônico da figura papal, inaugurada com João Paulo II e fortemente levado a cabo por Francisco I, assume uma posição central na atenção da opinião pública. Ele é capaz de alterar percepções, de arrastar multidões e de influenciar nas relações internacionais”, acrescenta.
De acordo com Pfeifer, o papa argentino defendeu pautas progressistas, como a maior aceitação de minorias sexuais e raciais, a proteção dos imigrantes, e a defesa da paz mundial, consolidando sua imagem como uma figura influente na opinião pública global.
A literatura apocalíptica ventila que as estruturas geopolíticas serão estabelecidas, no decorrer da história, numa relação entre cultura religiosa e ideologia política. A sabedoria científica e tecnológica se propõe a ordenar essas estruturas no sentido de que elas sejam hipercontroladas e alinhadas numa só dimensão de entendimento. E tudo funcionará de acordo com isso, conforme preconiza Apocalipse capítulo 13.
Tão logo o novo papa foi declarado, as redes sociais foram tomadas por menções ao Apocalipse 13, o último livro da Bíblia, conhecido como o “livro da revelação”, que já foi usado ao longo da história para tentar explicar desastres que vão da peste ao aquecimento global, passando pelo acidente nuclear de Chernobyl, entre outros.
Os ponteiros do “Relógio do juízo final” foram redefinidos numa terça-feira, 28 de janeiro de 2025, e agora marcam 89 segundos para a extinção da humanidade. Esse é o mais próximo que o marcador já chegou desde a sua criação, há 78 anos.
Criado em 1947 por cientistas do Projeto Manhattan, responsável pela criação da primeira bomba atômica, esse relógio mede o risco de ameaças nucleares para o mundo. A lógica do relógio é simples: quanto mais perto os ponteiros estão da meia-noite, mais próxima a humanidade está da sua catástrofe final. Na época que ele foi iniciado, estava em sete minutos para as 00h, em meio às incertezas da Guerra Fria.
Atualmente, o relógio é ajustado pelos cientistas do Bulletin of the Atomic Scientists, organização que trabalha com questões relacionadas a segurança global.
De acordo com os pesquisadores, fatores como as guerra na Ucrânia e no Oriente Médio, armas nucleares, crise climática, inteligência artificial e doenças infecciosas foram responsáveis pelo ajuste nos ponteiros do relógio.
Agora, os escatologistas estão de olho nos eventos finais, e a eleição de um papa americano liga os EUA às profecias bíblicas no contexto da apocalíptica moderna. O Anticristo é um sistema e não uma pessoa. E esse sistema terá dois líderes: o líder que sai do mar (a besta política), e o líder que sai da terra (a besta religiosa). Sendo que a besta que sai da terra (a besta religiosa) preparará o cenário-caminho para a besta que sai do mar (a besta política). Alguém tem apostado em dizer que Leão XIV será o último papa da história.